1. Sentir, ou melhor, viver a história – Ter a expressão viva, ardente, sugestiva. Narrando com vivacidade, com entusiasmo, empregando em sua narrativa ênfases diversas, jamais cometerá o erro de ser monótono;
2. Narrar com naturalidade – A história deve ser narrada ao público infantil, com uma linguagem simples e clara; evitar balbuciar (articular imperfeitamente e com hesitação) a narrativa. “Para animar a criança e desapertar sua atenção pela oralidade, as palavras devem conter emoção, sentimento. Frases feitas e floreios literários, não despertam a emoção. O contador deve ter uma linguagem ideal para o espírito infantil ou todo trabalho será em vão;
3. Conhecer bem a história – O narrador que tem dúvidas, omitindo algo da história, pode impedir o sucesso da narrativa. O contador de histórias que conhece com absoluta segurança o enredo da história, não deve se preocupar com essas hesitações. Já numa situação inversa, se não dominar o enredo da história e ainda assim se arriscar a tentar, estará sendo insensato e irresponsável;
4. Cuidados durante a narração em relação ao espaço – Conhecer bem o seu público; durante a narração deve-se ter os seguintes cuidados: evitar porta batendo; barulho de conversa na sala ao lado ou no corredor; evitar interrupções durante a narrativa (Coloque uma Placa :NÃO PERTURBE – HORA DA HISTÓRIA!); o contador de histórias e a história devem ser o centro das atenções; evitar conversas - a história deve ser interessante a ponto de dominar a atenção do público;
5. Contar dramaticamente (sem exagero) – O exagero da teatralidade pode sacrificar o efeito da narrativa. O que deve sobressair é o enredo da história e não a performance do narrador; contar histórias com o intuito de proporcionar prazer;
6. Falar com voz adequada, clara e agradável – quanto à altura e volume; quanto ao espaço: sala, auditório, pátio, enfermaria etc;
7. Evitar ou corrigir defeitos de dicção;
8. Ser comedido nos gestos – O gesto pode assinalar o ponto culminante de uma história. Devido à importância dos gestos é preciso evitar exageros para não cair no ridículo. A espontaneidade é preciosa para a gesticulação;
9. Emocionar-se com a própria narrativa.
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