Quem sou eu

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A primeira vez que ouvi uma história, ganhei o presente mais precioso da minha vida e nesse decurso de ler, ouvir e contar histórias tive o primeiro encontro com meu eu, descobri então, o fascinante universo que há em todos nós, um universo de imensurável grandeza que de forma simples e encantadora tem me feito avaliar a cada momento, minha pequenez nesta divina arte de viver! O objetivo primacial do meu trabalho é carinhosamente contagiar o público com esta arte milenar; a intenção também é resgatar a figura do contador de histórias tradicional e mostrar a importância da narração de Histórias.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A assombração

Tinha um grupinho de moços que gostava muito de pregar peças um no outro.

Uma vez eles estavam bebendo numa venda perto do cemitério e um deles saiu antes dos outros, foi na casa dele, pegou um lençol, se enfiou nele e ficou na porta do cemitério, pra assustar os companheiros, quando eles passasem por lá.

Logo que os amigos iam chegando, ele garrou a dar gritos e dançar. Mas, depois ele olhou de lado, deu um berro e caiu duro no chão. Bem perto dele tinha uma assombração igualzinha a ele, também gritando e dançando. Só que não era fingida; era de verdade mesmo.

(Ouvida de uma menina, numa rodinha, talvez em 1939.)

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